26 junho 2006

HAJA CORAÇÃO!

Ontem em Nuremberga o futebol foi maltratado. O principal culpado foi o árbitro que não soube estar à altuta de um jogo importante como aquele, deixando que se transformasse numa verdadeira batalha campal. Os artistas mereciam um verdadeiro juiz e saiu-lhes um aprendiz que mostrou duas dezenas de cartões, tornando, ao que ouvi, este, o jogo mais "indisciplinado" na história dos Mundiais de Futebol. Quanto à batalha, propriamente dita, teve Portugal como vencedor. Maniche marcou um belo golo a meio da primeira parte que nos põe nos quartos de final do mundial.

18 junho 2006

KALASHNIKOV versus GLOCK

A Venezuela pretende construir a primeira fábrica de Kalashnikov no Hemisfério Sul. Embora as autoridades venezuelanas digam que as armas fabricadas não se destinam à exportação, mas sim à defesa da nação contra “o mais poderoso império na história”, não há modo de não deixarmos de pensar nos amigos bolivianos e cubanos a receberem a sua provisão de Kalash’s. Bom, depois disto é a Bolívia construir uma fábrica de órgãos de Estaline e Cuba uma de roquetes do Hamas e temos a revolução em todo o seu esplendor espalhada abaixo do Equador.
Duvido que sejam as pistolas Glock, que o Brasil quer fabricar - mesmo que invisíveis a detectores de metais -, que consigam fazer frente a este arsenal.

PS: Cuba ainda não está no hemisfério Sul mas, se a Península Ibérica, qual Jangada de Pedra, conseguiu separar-se da Europa - quebrando-se pelos Pirinéus - vogando para Noroeste, também a ilha do comandante facilmente poderá navegar para Sul.

17 junho 2006

PARABÉNS RAPAZES!

A primeira batalha está ganha. Parafraseando o grande Fiori Giglioti, recentemente desaparecido, dá vontade de gritar: «um beijo no seu coração!». Quarta-feira lá estaremos para vos ver bater como sempre o fazem. Para ganhar!

15 junho 2006

CONFERÊNCIAS DE IMPRENSA

Não tenho por hábito assistir a conferências de imprensa de jogadores de futebol, mesmo que antes de grandes jogos, mas nestes tempos de abastança lá fui também arrebanhado. De qualquer modo era difícil escapar a todas, tantas elas são e, de qualquer modo, já que não coloquei bandeirinha na janela, pelo menos oiço os rapazes. Hoje, pela hora de almoço, lá me sentei para ouvir a conferência do Figo e do Tiago – melhor fora ter ficado de pé, teria fugido mais facilmente.
Não raras vezes, os jogadores de futebol são acusados de enxamear cada frase que proferem com as mais disparatadas – asneadas, diria um amigo meu – ideias, servindo-se daquele linguajar mais macarrónico que se possa imaginar. Salvo raras excepções, são acusados com razão. Mas hoje não é dos jogadores que queria falar mas dos jornalistas. Foram eles, ou melhor, as perguntas que faziam, que me obrigaram a “fugir”. Aquelas perguntas foram um chorrilho de imbecilidades: “Figo, o que vão encontrar no jogo frente ao Irão?”; “Tiago, quando soube que tinha sido convocado para jogar contra Angola?”; “Figo, acha que o Cristiano está em forma?”; “Tiago, aquilo contra Angola não lhe correu lá muito bem. Acha que vai ser convocado novamente?”, e outras pérolas como estas. Mais valia terem perguntado: “Figo, e então como vão as meninas lá por casa?” ou, “Tiago, gostaria de ter estado lá na sardinhada da sua terra?”.
Quem faz o favor de dizer aos senhores jornalistas que só se faz perguntas se se quer saber alguma coisa? Caso contrário, moita-carrasco!

12 junho 2006

COMEÇAR BEM

Portugal começou bem. Três pontos era o máximo que se pedia aos pupilos de Luís Filipe. Sábado, novamente, lá estaremos torcendo.