F. C. do Porto campeão de Portugal;Barcelona campeão de Espanha;
Lyon campeão de França;
Juventus campeão de Itália;
Bayern de Munique campeão da Alemanha;
...
Mourinho campeão de Inglaterra.
Roque Marinho é o decano dos professores de História. No início de Abril distribuiu por todos os outros 83 professores da sua escola um inquérito onde fazia apenas uma pergunta:
D. António Montes, vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, é, também por inerência do cargo que ocupa, uma voz importante da hierarquia da Igreja. Ontem, ainda que com anos de atraso, veio dizer que a Igreja estaria disposta a considerar o uso do preservativo como um "mal menor". Embora não se compreenda bem como a Igreja contemporiza com o mal, ainda que menor, é de salientar a inversão da opinião da igreja acerca deste tema que motivou em tempos um olhar crítico do cartoonista António. Não sei se com a nova postura da Igreja sobre este assunto se vai passar a usar mais o preservativo, duvido até que isso se venha a verificar, mas o que não posso deixar de dizer era a revolta que me causava a pregação contra o preservativo enquanto quase metade da população da África subsariana se infectava com o vírus da SIDA. A igreja é uma estrutura dinâmica, não há qualquer dúvida, e reconhece os seus erros... embora que por vezes demasiado tarde.

Abriu hoje a Festa do Livro, na Praça da República. Logo que possa passarei por lá. Procurando bem, podemos ter a sorte de encontrar algo interessante. No ano passado, entre outras coisas, encontrei um livro delicioso ao preço da uva mijona: "A vida deste rapaz" de Tobias Wolff. Um livro autobiográfico que retrata a infância e adolescência do autor. As suas deambulações pela América profunda, seguindo a mãe, entretanto separada do pai. A dificuldade em enraizar-se em qualquer lugar. A relação tensa com os ocasionais companheiros da mãe. Enfim, uma pequena maravilha. Há uma versão "em celulóide" com o Robert de Niro e o Leonardo DiCaprio, mas não conheço. Se não leu, aconselho-o vivamente a passar por lá. Parece não ter grande procura por isso talvez encontre ainda um exemplar.
Semanalmente, aos Sábados, Rui Reininho escreve no Jornal de Notícias. Não fora o modo peculiar como o músico escreve as suas crónicas e, por si só, isto não seria notícia. Todas as Segundas, talvez ainda moído pelos afazeres do fim de semana, Reininho tem dificuldade em dormir. Então, senta-se na frente do computador, liga-se à net e toca a navegar. Ao sabor do vento, já se vê. Tudo o que lhe soe, vai guardando, e, ao fim de algum tempo, quando acha que tem material suficiente para obrar uma bela coluna, cola tudo e vai cortando aqui e ali até ficar no tamanho conveniente. Agora é só enviar por correio electrónico para a redacção e, com a sensação do dever cumprido, pode, finalmente, dormir.
Há um ministro do nosso governo que tem o condão de fazer um grande estardalhaço sempre que se lembra de tomar qualquer decisão. Quem é o elefantinho? Quem é?
Se no Vaticano não seguissem já o novo catecismo do Cardeal Stafford, teria lá chegado a opinião de D. Januário acerca dos novos pecados. Na sua voz desassombrada, como sempre, diz no 24 horas de hoje (não é pecado ler o 24 horas às Sextas porque traz o suplemento Bits e Bytes) que ler, ver televisão ou navegar na Internet não é pecado, é, isso sim, um acto de cultura. E, para quem o quiser ouvir, diz D. Januário Torgal Ferreira: "... a igreja devia ocupar-se de pecados realmente graves, como as barbaridades cometidas no Iraque, o armamento e a exploração de crianças pelo clero americano, esses sim, pecados bárbaros."
Metade da comitiva do Sócrates chegou de Angola com caganeira! Enquanto leio a notícia no Correio da Manhã vem-me à memória, sabe-se lá porquê, uma frase das "Memórias de Adriano" de Marguerite Yourcenar:
Na sua coluna do JN de ontem, Manuel António Pina dava conta de uma reportagem do The Guardian que denunciava uma verdadeira caça às bruxas nas instituições de ensino norte americanas.
Nos anos 70 do século passado, nas areias quentes de El Minya, no Egipto, é descoberto um manuscrito que esteve enterrado durante 1700 anos. Nos 30 anos seguintes circula de antiquário em antiquário até que chega a Zurique, às mãos de Frieda Nussberger-Tchacos. A sua intenção seria negociá-lo, mas, alarmada com a rápida degradação do códice, decide confiá-lo à Fundação Mecenas para a Arte Antiga da Suíça, em Basileia, para ser restaurado e traduzido. Cinco anos de intenso e ininterrupto trabalho e o Evangelho de Judas pode, finalmente, falar: "Este é o relato secreto da revelação que Jesus confiou em segredo a Judas Iscariotes três dias antes da Paixão", assim começa o documento. Judas que na tradição cristã sempre foi apresentado como o vil, o apóstolo maldito, aquele que entregou Jesus Cristo aos Romanos para ser crucificado, afinal pode tê-lo feito em conluio com Cristo. E isso porque Judas seria o favorito de Jesus e, por isso, aquele que Ele escolheu para o denunciar: "Tu excederás todos os outros. Pois tu sacrificarás o homem que me veste".