Por cá, por este imenso Entroncamento, continuam a acontecer coisas extraordinárias. Ontem duas notícias prenderam a minha atenção.
Primeira: Valter Lemos, questionado por jornalistas, à margem IX Fórum da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo, afirmou que «há uma campanha orquestrada contra a escola pública». Quando lhe foi perguntado quem estaria por detrás dessa campanha, lacónico como convém, respondeu: «Eu só vejo as vossas notícias, é isso que eu vejo, vocês é que saberão[1]».
Reparo agora que, além da tsf, parece que mais ninguém deu relevo às palavras do secretário. Será que começam a não o levar a sério?
Segunda: Arredores de Lisboa. Num estabelecimento comercial com mini-mercado e café contíguos, o proprietário, no café, ouve um ruído estranho no mini-mercado que, àquela hora, se encontrava já fechado. Pé ante pé, caminha para a fonte de ruído e, qual não é o seu espanto, apanhou o ladrão com a mão na caixa registadora. Manietou-o e chamou a polícia que o levou preso. O insólito da história viria uns dias depois em forma de intimação do tribunal. O assaltante processou o assaltado por ofensas corporais.
Por hoje chega. Estas coisas são extraordinárias mas exigem muito da gente. Vou-me entreter com algo mais “leve”. Vou ver se encontro o novo livro da Marta Crowford. Pela amostra promete.
[1] Espero que os “patifes” dos jornalistas deitem cá para fora tudo o que sabem.
1 comentário:
Carlos,
Passo para te abraçar e desejar uma ótima semana.
Pedro
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