Murmúrio de água na clepsidra gotejante,
Lentas gotas de som no relógio da torre,
Fio de areia na ampulheta vigilante,
Leve sombra azulando a pedra do quadrante,
Assim se escoa a hora, assim se vive e morre…
Homem, que fazes tu? Para quê tanta lida,
Tão doidas ambições, tanto ódio e tanta ameaça?
Procuremos somente a Beleza, que a vida
É um punhado infantil de areia ressequida,
Um som de água ou de bronze e uma sombra que passa…
EPÍGRAFE, Eugénio de Castro, 1864-1944
2 comentários:
Charlie Chapin é que sabia "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios.Por isso, cante, chore, ria e viva intensamente,antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos." Não sei se consigo, mas sei que me esforço:)
Há comentários que enriquecem o post: é o caso. Continue a esforçar-se, por certo estará a ser compensado.
Obrigado pelo comentário.
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