José Rodrigues dos Santos, “O Sétimo Selo”
Depois da estafa que foi ler a Fórmula de Deus, confesso fiquei sem grande vontade de me aventurar no Sétimo Selo. Condicionantes várias fizeram-mo, no entanto, chegar às mãos com algumas notas abonatórias.
Comecemos, então, pelo princípio. Pela capa, mais propriamente. Logo abaixo do título, em letrinhas pequeninas, como que envergonhadas, pode ler-se “Romance”. Mas, como diria um figurão da nossa praça que por estes dias lançará a sua última obra, este não me parece um romance. Não sendo também um conto é, isso sim, um longo texto panfletário que, com dados irrefutáveis, anuncia o apocalipse. Umas alusões piegas à mãe do Tomás Noronha, o Gordiano Descobridor do José Rodrigues dos Santos, uma velhinha que só à força entrou no lar, literalmente, ao empurrão, algumas cenas escaldantes com a Russa no Transiberiano e, de romance, ficamos por aqui.
Não se deduza, no entanto, que este é um daqueles livros que devemos ter o mais afastado possível da estante lá de casa, não. Tal como aqueloutro disco, também este livro devia ser lido por todos os garotos da escola. Talvez tomassem consciência do que aí virá e conseguissem explicar aos pais.
Comecemos, então, pelo princípio. Pela capa, mais propriamente. Logo abaixo do título, em letrinhas pequeninas, como que envergonhadas, pode ler-se “Romance”. Mas, como diria um figurão da nossa praça que por estes dias lançará a sua última obra, este não me parece um romance. Não sendo também um conto é, isso sim, um longo texto panfletário que, com dados irrefutáveis, anuncia o apocalipse. Umas alusões piegas à mãe do Tomás Noronha, o Gordiano Descobridor do José Rodrigues dos Santos, uma velhinha que só à força entrou no lar, literalmente, ao empurrão, algumas cenas escaldantes com a Russa no Transiberiano e, de romance, ficamos por aqui.
Não se deduza, no entanto, que este é um daqueles livros que devemos ter o mais afastado possível da estante lá de casa, não. Tal como aqueloutro disco, também este livro devia ser lido por todos os garotos da escola. Talvez tomassem consciência do que aí virá e conseguissem explicar aos pais.
2 comentários:
Regressei na segunda-feira passada depois de ter estado uma semana de férias precisamente em Viana do Castelo - eu que sou de Paredes de Coura - a minha cidade adoptiva. Pena a Pastelaria Natário ter estado encerrada para férias, assim como o Museu do Traje, para finalização das obras, mas foi uma maravilha. Venho desejar boa semana com tudo de bom.
Carlos,
Sempre indicando um caminho...
Seguiremos juntos e encontraremos no final o tesouro(aprendizaado).
Abraços,
Pedro
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