28 dezembro 2010
PALÁCIO DO POVO
Decididamente já nada nos consegue arrancar desta letargia que vai tomando conta da gente. Feitos tolos, acreditando em milagres, ainda acalentamos a esperança que os frente-a-frente dos candidatos à presidência trouxessem alguma animação às hostes mas logo desde o primeiro se viu ao que vinham e as esperanças ruíram logo ali. É que nem uma mísera ideia original se ouve da boca daquele pessoal e as únicas ideias estapafúrdias que até podiam dar para alegrar não o logram fazer porque sendo estapafúrdias não são originais. No frente-a-frente de ontem, que não tive pachorra para ver, a dado momento o candidato Nobre, aquele da parábola da galinha e do menino, puxa da manga aquilo que seria o seu trunfo: se for eleito abrirei o palácio de Belém ao povo! Cá está uma ideia nada original. Diria mesmo, uma ideia requentada. O grande estadista Hugo Chavez já há muito que a pôs em prática lá em casa. E mais, além de abrir as portas do palácio de Miraflores ao povo ainda chamou duas dúzias de famílias para lá viverem com ele. Ainda gostava de ver o presidente Nobre a fazer o mesmo. Já estou a imaginar quem iria ocupar a sala dos Embaixadores, ou a sala Dourada ou mesmo a sala Império… enfim, o presidente Nobre iria ficar aconchegadinho.
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