Periodicamente, a Junta de Freguesia da Meadela, atenta às coisas da cultura, põe uns dinheiros de parte para a promoção de autores autóctones. Neste ano publicou três livros: um de poesia, um estudo sobre os cinquenta anos das festas da freguesia e um romance, todos eles de autores nados, ou, pelo menos, criados cá. O romance, Carolina, um louco sonho de infância, relata a história de um daqueles amores impossíveis com final feliz. Apesar de uma trama um tanto ou quanto naif, o romance reproduz de uma forma fiel e minuciosa a vida difícil nas aldeias do Alto Minho durante a segunda grande guerra e os anos que se lhe seguiram. A sua leitura, agradável, diga-se, em abono da verdade, teve o condão de me recordar muitos episódios que conheci de perto, na minha aldeia minhota em tempos de grandes privações. Não sei porquê, lembrei-me de um amigo de infância que, quando pela primeira vez foi à cidade e viu uma mulher de beleza ofuscante, ficou com a firme certeza que a dita não cagava. Podia lá ser. Aquele cabelo sedoso, aquela pele de marfim, aquelas mãos de porcelana, aquelas roupas que julgava impossíveis… Pode lá ser, cagar, cagamos nós que somos feios e porcos!
Algumas décadas depois descubro, com agrado, que continua a haver pessoas que mostram as mesmas dúvidas.
4 comentários:
Nunca tinha pensado que esse acto pudesse ter influência no cabelo...
Hilariante!
Já agora por curiosidade, em que aldeia minhota nasceu?
Um abraço
Os extremos tocam-se.
Era como o outro que tomando supositórios para a dor de garganta. quis saber se podia fazer gargarejos para as hemorróidas.
Um abraço.
http://aavozaida.blogspot.com/2007/08/verdade-ou-consequncia.html
É só para fazer aqui uma pequena referência que talvez possa interessar ao amigo manuel Neves, Lembrei-me disto a propósito de ter andado a ver os poucos posts que a Zaida colocou no seu blogue. Acima está o endereço do último. Sabe o meu amigo que foi da leitura de um seu artigo aqui no seu blogue, que ela se abalançou na blogosfera? Só que assim como se abalançou logo a seguir desacelerou e, como apanhou uma subida, ficou à espera que o vento soprasse mais forte!...
Por acaso, até tenho mais uma neta, 4 meses, que o Bruno e a Ana se lembraram de chamar Carolina. É bonito o nome! O dela.
Porque andam para aí umas "gajas" que Deus me livre!Será que elas cagam de mais?
Assim vai o Mundo!
António
Adenda:
Bom dia, caro amigo carlos Ponte
Já viu a trapalhada que por aqui vai, no comentário anterior.
Desculpe, sff, mas ando para aqui a trocar nomes de pessoas.
O "populusromanun" concerteza que também não vai levar a mal.
Que chatice!
Um abraço
António (só assim não dá para trapalhices...é que Antónios há muitos!)
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