23 julho 2007

TRABALHO É TRABALHO! CONHAQUE É CONHAQUE!

Há que puxar pela imaginação porque a notícia vinha extirpada de uma parte importante para a cabal compreensão do sucedido – o busto de Deborah.
A história conta-se em duas penadas. Numa obscura cidadezinha do interior da Alemanha, Deborah Moscone, assistente de vendas de 20 anos de idade, subiu para o autocarro e instalou-se num dos bancos da frente. Quando, passados instantes, o condutor procurou o espelho retrovisor o que lá encontrou foi uma imagem que faria as delícias de qualquer mortal cá das bordas do mediterrâneo, mas não as dele: o formoso busto de Deborah, alegremente decotado, enchia o espelho. O motorista parou o autocarro, dirigiu-se à atónita passageira e fez-lhe ver que a dita imagem do espelho o incomodava e que, com aquela atitude, estava a pôr em perigo a segurança dos restantes passageiros do autocarro. Desconheço se a despeitada passageira aconchegou o vestuário, saiu na próxima paragem ou mudou de lugar, a notícia não o dizia, mas apresentou queixa da situação. E se estava à espera que a companhia tivesse dado um puxão de orelhas ao assalariado, desengane-se, a decisão do condutor foi louvada pela entidade patronal, alegando que, em nenhuma circunstância, os motoristas podem ser distraídos durante o exercício da função.
Pois é, meus caros, lá para cima, a linha que separa o trabalho do conhaque é um muro intransponível mas mais cá para baixo essa linha é tão ténue, mas tão ténue, que, as mais das vezes conseguimos coexistir dos dois lados.
Viva o decote da Deborah!

4 comentários:

olho_azul disse...

Este ano na minha escola existia uma Débora...
Nunca vi ninguém dizer qualquer coisa, mas vi alguns colegas (sexo masculino) com dificuldades em responder às suas questões. O motorista lá tinha a sua razão!

Um abraço

Anónimo disse...

Pois se eu tivesse que decidir talvez optasse por afastar a motorista para tarefas bem menos contingentes já que o senhor, declarada e assumidamente não tem perfil para o cargo. Nada o defende, nem aos passageiros que desafortunadamente são conduzidos por essa singular estirpe de condutor, que no futuro (e com as consequências do efeito de estufa), não apareçam outras meninas possuidoras de decotes ou outras partes corporais mais generosas que venham, igualmente, ferir-lhe a sensibilidade, pondo em causa a segurança de toda a tripulação.
Mas eu tenho cá para mim, que esse agastamento prende-se mais com a concorrência desigual que os dotes da Deborah causaram no género masculino – esse sim, talvez mais ao agrado do condutor – do que com a virilidade exacerbada do senhor.

Helena Guerreiro

Citadino Kane disse...

Ah! o busto de Deborah...
Viva o decote dela!!!

Anónimo disse...

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