12 agosto 2007

MIGUEL TORGA

"Nas duas grandes horas da Vida – a nascer e a morrer – o homem bebe sozinho o seu cálix. No trajecto entre os dois pólos, acovardado pela maior consciência da espessura da bruma, arregimenta amigos e companheiros. Mas a sua unidade é ele. Mesmo que consiga ter à sua volta uma multidão – vai só."

Miguel Torga, Diário I [coimbra, 6 de novembro de 1937]

1 comentário:

a d´almeida nunes disse...

Eu, há dias, vi na TV, uma reportagem/reconstituição, em que se dava conta de Torga a escrever à máquina. Com dois dedos, os polegares, não vi mais.
E fiquei a cismar. Como é que Miguel Torga conseguiu escrever tanto!...
ps: isto sou eu a congeminar moinhos de vento...ou não tivesse ele adoptado o nome Miguel...
O resto foi escrito à mão...
Um abraço, caro amigo
António