Continuo a encontrar ratazanas do rio quando a noite cai. São sempre três e estão sempre no mesmo local. Já me lembrei que, se calhar, são sempre as mesmas ratazanas que, num gesto de cortesia, me querem cumprimentar. Se tivesse coragem aproximava-me das terríveis bichas e dizia-lhes assim “Em vez de me atazanarem os treinos ide para a zona ocidental da cidade. Lá atentai num homem de plástico, que parece quase humano, de boa figura, que corre sempre com dois seguranças. Quando o virdes, mordei-lhe as canelas com fúria, tasquinhai-lhe as carnes macias, que é para ver se perde aquele sorriso de tolo e deixa de fazer corridinhas para aparecer nos jornais.”
3 comentários:
E tem patrocínio e tudo!...
Um abraço.
Carlos,
Não és o da Nike?
Suponho que as ratazanas devem morder a canela de um político, acertei?!
Abraços meu amigo,
Pedro
Já começa a ser propaganda a mais, daquela que é para distrair o zé.
E nós cá vamos andando a fingir que "a vida é assim".
Tem que ser mesmo assim?
Temos todos nós que alinhar pelo mesmo diapasão da tolice dos pretensiosos, que pensam que por terem o poder na mão, se esquecem que este não é eterno. E que, muitas vezes, nem sabem o que andam a fazer, simplesmente a emprenhar pelos ouvidos e pela vaidade, todos convencidos que vão ficar na história através das estatísticas encomendadas?
Ganhem juízo e ouçam os portugueses, não encolham os ombros com desdém quando são contestados.
Então o 25 de Abril que lhes abriu as portas das mordomias da democracia para alguns, não era para acabar com o Absolutismo?!
Um abraço
António
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