25 março 2006

FRONTEIRA

Acabo de atravessar a fronteira. Conto embrenhar-me, mais e mais, por esses "espaços" que se estendem à minha frente. Espero apenas que não me aconteça o mesmo que ao Torga quando foi caçar à outra banda: "O coração comovido, o meu iberismo todo aos saltos, mas o tôco dum carrasco é que não quis saber de lérias: foi-se-me a um joelho e deu-me cabo dele. E eu atravessei a fronteira com esta sabedoria dos avós na perna dorida: - de Espanha nem bom vento nem bom casamento."

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