20 abril 2006
AO PREÇO DA UVA MIJONA
Abriu hoje a Festa do Livro, na Praça da República. Logo que possa passarei por lá. Procurando bem, podemos ter a sorte de encontrar algo interessante. No ano passado, entre outras coisas, encontrei um livro delicioso ao preço da uva mijona: "A vida deste rapaz" de Tobias Wolff. Um livro autobiográfico que retrata a infância e adolescência do autor. As suas deambulações pela América profunda, seguindo a mãe, entretanto separada do pai. A dificuldade em enraizar-se em qualquer lugar. A relação tensa com os ocasionais companheiros da mãe. Enfim, uma pequena maravilha. Há uma versão "em celulóide" com o Robert de Niro e o Leonardo DiCaprio, mas não conheço. Se não leu, aconselho-o vivamente a passar por lá. Parece não ter grande procura por isso talvez encontre ainda um exemplar.
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2 comentários:
Carlos
Hoje comemoramos aqui o descobrimento do país. Que tal uma polêmica? O Brasil foi"descoberto" ou não terá sido invadido? rigorosamente falando, como é possível "descobrir" uma nação já habitada por cinco milhões de indígenas há mais de 20 mil anos antes do "descobrimento"?
Um abraço
Marco Aurélio
Carlos
Achei altamente oportuno e de bom gosto o extracto de "Tanto Mar". Não quis ser irônico.Realmente "achamento" é a palavra certa.Não podemos em hipótese alguma analisar os feitos dos séculos XV e XVI com a lente do século XXI. No caso das grandes navegaçãoes portuguesas e espanholas, foram das maiores realizaçôes da humanidade.Só comentei por que queria ver o que você pensava. Belo comentário que você fez!
Um abraço
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