A 14 de Agosto de 1385, fez ontem 621 anos, Nuestros Hermanos arrependeram-se de cá ter vindo. Animado pelo seu apetite expansionista, e considerando ser o natural pretendente ao trono de Portugal, em face do seu casamento com D. Beatriz, filha do Rei D. Fernando que não deixou filho varão que lhe sucedesse, D. João de Castela, à frente de um exército de 31 000 homens, invadiu Portugal. Os Castelhanos eram em muito maior número mas os portugueses – seriam cerca de 6 500 –, superiormente liderados por D. João mestre de Aviz e por D. Nuno Álvares Pereira, lograram infligir uma pesada derrota ao inimigo. A contenda teve início pelas seis horas da tarde e ao pôr-do-sol, D. João de Castela, apercebendo-se da impossibilidade de defesa das suas posições, manda retirar. Mais tarde diria que a derrota foi motivada pelo cansaço das suas hostes depois de um dia de marcha sob intenso calor.
O nascer do dia mostrou a dimensão do desastre. Os cadáveres eram tantos que – diz-se –, barravam os cursos de duas ribeiras que flanqueavam a colina onde se desenrolou a contenda.
A Batalha de Aljubarrota encerra, definitivamente, a crise de 1383/1385. O mestre de Aviz torna-se D. João I, dando início à Dinastia de Aviz. Para comemorar a vitória o rei manda construir o mosteiro de Santa Maria da Vitória e funda a vila da Batalha.
3 comentários:
Acabei de ler uma obra sobre Álvaro Anes de Cernache,que se viria a tornar Senhor de Gaia e que foi porta estandarte da Ala dos Namorados na Batalha de Aljubarrota.
É um dos mais fervorosos apoiantes de D. João, tendo desempenhado papel importante na referida batalha.
Um abraço e viva Portugal.
Viva!
Carlos,
Informação enxuta, rápida e certeira... Para quem quiser aprofundar, os livros de história estão aí para ajudar. Bom trabalho.
Um abraço e Viva Portugal.
Pedro
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